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REFLEXOS #1, Inês Pargana, criadora da Bellysketcher


Inês Pargana é a minha primeira convidada para a rúbrica REFLEXOS. 
Este será um espaço de partilha de mulheres reais que se expressam, não só mas também, através do seu estilo. Um espaço de reflexão sobre a sua essência reflectida no espelho.
A Inês é uma das minhas amigas mais criativas. Era aquela que andava sempre a “rabiscar” no seu diário gráfico nos tempos de faculdade. É a criadora da Bellysketcher onde regista, de uma forma surpreendente, momentos da vida de uma família e nao só, espreitem e deliciem-se!  Uma artista nata que, desde que me lembro, procura reflectir o que é na sua própria imagem.

A Inês não é de modas, mas adora estilo e pensar sobre o seu estilo foi “super divertido e mais introspectivo do que estava à espera”.
Pedi-lhe imagens que ilustrassem o seu reflexo no espelho e algumas palavras que nos fizessem viajar pela sua essência. Ora vejam, reflitam e inspirem-se!


"Trago sempre comigo 3 dos meus objectos favoritos do mundo inteiro! Os meus anéis. Um foi o anel de noivado da minha bisavó, o outro da minha trisavó e o da mão esquerda, esse, foi o amor da minha vida que o ofereceu <3. Os anéis das avós têm uma história muito especial ( um dia conto... que é longa).

Como vêem as minhas unhas (e restantes mãos) não são bem de uma senhora. Confesso que unhas compridas me incomodam muito e estou sempre a cortá-las pequenas ( pouco feminino... eu sei...) Além de estarem sempre curtas, verniz.. que adoro, raramente aguenta mais que 1 hora. Pintar é coisa que liga mal com mãos impecáveis.

Os óculos de sol são imprescindíveis, sempre! Os meus olhos castanho escuros nasceram com um problema de identidade e acreditam descender do gene azul. Quando confrontados com a luz do sol comportam-se como se fossem muito clarinhos ( sonho com isso e tudo... um desespero). Um dia levo-os ao psicanalista."


"Gosto de todas as cores, mesmo! (até de roxo) e tento ( tento mesmo) usá-las a todas ( não em simultâneo.. mas gosto de conjugações malucas). Longe vão os tempos de não misturar rosa com vermelho. A minha mãe ainda fica um bocadinho mal impressionada quando misturo bolinhas com riscas, mas ela também já percebeu que não há cura possível para esta cabecinha!"


"Os sapatinhos têm que ser confortáveis. Volta e meia decido que tenho mesmo que deixar de parecer uma adolescente e usar uns saltos altos, aguento-os uns meses, mas depois volto onde me sinto bem, sapatos rasos e muito confortáveis. Estes têm uns buracos que arejam de lado o que nos leva a outra das minhas pancadas ( vêm porque este exercício é introspectivo... eu achava que era uma pessoa descontraída e sem problemas e afinal....) são as minhas meínhas ( meias, peúgas, soquetes)  :D. E agora, quem me conhece tem autorização para dar uma gargalhada e revirar um bocadinho os olhos. É que eu... não sei bem como dizer isto.. mas sou um bocadinho meio-dependente. A minha mãe conta que o meu avô tinha o mesmo problema. Para terem uma noção, quando acordei da apendicectomia a primeira coisa que disse foi "quero umas meias". É que é tãoooo bom ter os pés quentinhos e aconchegados."


"Este colar/relógio já não funciona. Foi a minha avó que mo deu. Estava sempre a gabá-lo e ela um dia disse que queria dar-mo antes de morrer. Ainda está viva :), apesar de muito velhinha. Já nem dá conta quando o mostro ou pergunto o que acha do outfit. A minha avó era muito vaidosa, quando deixou de se interessar pela roupa que vestia percebi que parte dela tinha ido."



"E para desanuviar apresento-vos o meu chapéu :D. Para grande vergonha de algumas amigas ( tu sabes quem és) eu adoro estes chapéus de turista americana em país exótico e demorei muito tempo até encontrar um que gosto mesmo. Estes chapéus sem tecto são espetaculares!!! Preciso de espaço para o meu carrapito na praia e ao mesmo tempo odeio sol na cara, logo, tenho aqui o melhor dos dois mundos ( e continuarei a usá-lo orgulhosamente, obrigada pais por me terem criado assim para o confiantezinha)."


Créditos das fotos: primeira foto de Susana Gomes, restantes da Inês Pargana

"Eu ando com alguma tralha ( não andamos todas?). E desde que estive grávida do Tomé ( o meu filho mais velho) que me converti à mochila. Como ando sempre com livros atrás ( gosto mesmo muito de ler, agora ando há bastante tempo vidrada em ciência, especificamente astrofísica e cosmologia. Interessa-me muito o lado profundamente filosófico deste tema e se eu dia me apanharem a falar nisto fujam... é que não me calo) preciso de andar também com um saco de fácil acesso para tirar o livro. Assim, estou na fila do supermercado e saco do livro ( chega a ser ridículo). Gosto muito destes sacos de pano e tenho alguns com frases giras ( também tenho um com uma pintura que fiz)."

Também pedi à Inês que se imaginasse daqui a 10 anos e me enviasse imagens que ilustrassem essa versão futura.
E não é que se imagina mais embebida em tintas do que nunca e numa vida ainda mais artística e feliz! Eu acredito que sim, minha amiga Inês.

Fonte: Pinterest

"Mais incrível é perceber que no futuro pouca coisa quero que seja diferente ( das duas uma, ou o meu estilo reflete bem quem eu sou, ou sou mesmo um caso perdido). Talvez ficar mais suja de tinta enquanto trabalho e roupas cada vez mais descontraídas e confortáveis para quando não o faço. mas mais importante mesmo é aproveitar o jardim com os meus filhos e crescer com eles... conseguem imaginar alguém com mais estilo do que alguém feliz?"

Adorei ter-te por aqui Inês!
Obrigada pelo teu reflexo.

1 comentário on "REFLEXOS #1, Inês Pargana, criadora da Bellysketcher"
  1. Querida Sissi,
    Muitos parabéns por esta nova rubrica. Fascinante!!!
    Adorei conhecer parte da Inês.
    E aguardo com muita curiosidade os próximos convidados.
    Beijinhos. Teresa (Salvado)

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