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Nova LOJA ONLINE



Já não vinha aqui ao blog há 1 ano?! Como é possível?
Mas afinal de contas eu não vim para o "campo" para ter mais tempo? Bem, na verdade não :)
Como foi este ano em Leiria?
Cheio, muito cheio!!
Preenchido de familia, amigos e muitos desafios.
Cheio de novos projectos.
E muito mais tempo dedicado à minha Si Atelier do coração.
Juntas fomos a Paris, à Maison et Objet, à Feira Internacional de Lisboa e pelo meio crescemos muito e focámos melhor o nosso caminho. Muitas coisas boas vão acontecer e esta nova loja online é só o começo.

https://www.si-atelier.com/

Explorem, partilhem e desfrutem.
A nova loja foi contruida a pensar em vocês que querem algo especial, arrojado, sofisticado e feito à mão. Sempre com aquele caracter singular.
Inspirada em Si.







Novo Atelier - de Leiria para o mundo!




Novo Atelier - Largo Marechal Gomes da Costa, N57, Leiria
Junto à Casa Iglésias e de frente à gelataria Fior di Latte

Há uns tempos alguém me recordava que com cerca de 20 anos já sonhava em ter uma "loja de design/casa de chá/galeria/atelier" na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria. Não é bem o espaço multidisciplinar com que sonhava na altura, nem mesmo na Praça, mas é muito perto, muito mais perto do que esperava encontrar. 
Este Atelier simboliza uma nova fase, um renascer da Si Atelier, o meu projecto do coração que no próximo ano faz 10 anos! Verdade! E tantas coisas boas vão acontecer.




Neste ziguezaguear dos últimos anos fui amadurecendo, aprendendo que não sou uma super mulher (embora às vezes gostasse de ter super poderes!) sei melhor o que quero e o que não quero. Tenho aprendido a dizer que não a algumas coisas e a assumir desafios que me deixam sem ar e com borboletas na barriga. 
Quero traçar um caminho bonito para a Si Atelier no qual me reveja em cada centímetro. Mas também com a consciência de que, se quero que cresça, tenho que aprender a pedir ajuda, e deixar de achar que consigo fazer tudo sozinha.

Uma das coisas que sempre me deixou orgulhosa foi saber que existem mulheres pelos 4 cantos do mundo com acessórios Si Atelier. Sempre foi um objectivo levar o meu trabalho mais longe, encontrar as mulheres que, como eu, gostam de se olhar ao espelho confiantes e com um acessório exclusivo que dê aquele toque de sofisticação ao look.




Bom, resumindo, na verdade, este novo atelier, em Leiria, será nada mais nada menos que um ponto de partida para algo um bocadinho ambicioso: vou levar a Si Atelier a Paris já no mês de Janeiro de 2019. Participar na Maison&Objet, uma das maiores feiras de design da europa, era um sonho antigo, finalmente vai acontecer e eu estou a contar com toda a energia positiva de quem nos quer bem, e muito, muito trabalho (suor e lágrimas), para que seja no mínimo UM SUCESSO. Vamos lá!


Um OBRIGADA super especial a todos os que estiveram presentes na inauguração, foi tão bom ter-vos ali a encher aquele espaço de bom feelling, nem imaginam como sinto o reflexo dessa boa energia sempre que entro no Atelier. Obrigada!


Mudámos de cidade!




Resolvi escrever para não esquecer, para daqui a uns meses/anos me reler e relembrar o porquê desta mudança. 

Mudámos para o Dubai... Não! Não, apenas subimos mais uns km em Portugal, estamos a viver em Leiria!

Esta ideia surgiu de mansinho no final do ano passado. Natal, tempo de família, de valorizar o dar e receber, de estar presente. E com a virada do ano, em reflexão, balanços e resoluções de ano novo lá continua a ideia, como uma dedada nos óculos, que temos preguiça de limpar mas nos turva a visão do que está mesmo à nossa frente. Mas porquê? Porquê mudar? Porquê esta ideia agora? Um turbilhão de questões e emoções. 

Eu vivia em Lisboa desde os 18 anos, tenho 36 é fácil fazer as contas. Mas as viagens a Leiria eram constantes, claro, é onde está o núcleo duro da família, tanto minha como do Vasco. E chegámos ao cerne da questão: os avós, a família, os amigos de longa data.



Não vou dizer que não houve outras fases em que esta ideia me passou pela cabeça, claro que sim! Sobretudo em momentos mais difíceis, em que te apetece esquecer que já és adulta e independente e só queres fugir para o conforto do colo da mãe. E sobretudo quando pensava ter filhos e a insegurança me apavorava. Mas agora? Agora que a mais velha tem 7 e o mais novo 4 anos? Que já passou a fase de bebé, de maior dependência, de exaustão (sobretudo quando o 2º filho não te deixa dormir uma noite seguida ao longo de 3 anos). Agora que tudo corre sobre rodas. Que os teus filhos estão super bem na escola. Que te divides entre as tuas paixões (Si Atelier e Mary Kay) e ainda te aventuras com o teu marido a gerir uma casa de alojamento local no coração de Lisboa. Tens amigos, ajuda em casa (que te permite continuar com sanidade mental), vida social q.b., e vives numa cidade cada vez mais bonita e desenvolvida. E vais lançar tudo para o ar? Mas qual o propósito? Para quê chocalhar as águas?

Bom! Na verdade, acho que a acendalha desta fogueira foi a necessidade de trocar de casa. A casa onde morávamos era um T2, que se foi-se moldando à nova realidade familiar e até às mudanças profissionais. O Vasco, cada vez mais, trabalhava a partir de casa, para conseguir dar mais apoio familiar e otimizar o seu tempo. A sala lá de casa tornava-se facilmente em sala de conferências, atelier de joalharia, quarto de brincar, sala de jantar, e até local de workshops de maquilhagem, quase em simultâneo. Hehe!  A procura de nova casa já durava há anos, mas a verdade é que nos acomodamos à casa, à rua, ao bairro, e tudo o que víamos por ali, ou não nos agradava, ou era fora do nosso alcance financeiro. Então resolvemos por tudo em perspetiva. E se mudássemos de bairro? E porque não de cidade? Na verdade, nesta fase o nosso trabalho permite-nos essa flexibilidade, e com os miúdos pequenos facilmente se adaptariam. Então foi por os prós e contras na balança e durante 2/3 meses andámos em período de reflexão. E como mais vale arrepender-mo-nos do que fazemos do que daquilo que não fazemos lá traçámos o plano e começámos a fazer acontecer. E foi incrível (continua a ser!) como as peças deste novo puzzle se foram encaixando. Vende casa, procura casa, compra casa, projeto de remodelação, obras (quero muito fazer um post sobre este tema). E após 2 meses a saltitar entre a casa dos avós e casa de férias, felizmente que era verão, lá nos instalámos num novo lar, numa nova cidade, junto da família.

E como é viver perto dos avós, dos tios, dos primos, dos amigos do coração? Têm sido maravilhoso! Dar a oportunidade aos meus filhos de crescerem junto dos avós só podia ser uma boa decisão. E termos a oportunidade de, também nós, dar-mos apoio aos nossos pais vale ouro. Quero muito, nesta nova realidade, aprender a pedir mas sobretudo aprender a dar mais de mim, genuinamente. Mais tempo, mais amor, mais atenção. Sei que para isso também preciso de estar bem comigo, isso só depende de mim, e estou no sitio certo.

E medos, não há? Não foi nenhuma mudança assim tão radical, nem sequer mudámos de país, mas acho que o que mais me amedronta é a ideia do “voltar às raízes”, como se tivesse a dar um passo atrás e claro que queremos sempre seguir em frente. Por isso, vemos esta decisão como nada de definitivo, até porque as coisas no mundo profissional podem mudar, não podemos dar nada como garantido. Por outro lado, no meu caso, sabendo que temos mais apoio com os miúdos permite-me sonhar mais alto. Tenho grandes planos para a Si Atelier, mas a seu tempo vos direi.

Agora vou ali por um lembrete na agenda para ler isto todos os meses e relembrar-me do porquê? De parar para avaliar o presente. E de tomar consciência que podemos sempre recomeçar se assim o quisermos.

Hoje é o dia internacional da mulher



ilustração de Libby Vanderploeg


“Amanhã é o dia da mulher! 
Papá, amanhã tens que dar um presente a mim e à mamã!” 
Alice. 6 anos, Lisboa em 07.03.2018.


Não minha filha, não é para recebermos presentes que celebramos o dia da mulher. 
Fiquei meio abananada por perceber que me cabe a mim esclarecê-la, e a mais ninguém (e ao seu irmãozinho, pois claro!)
Mas, como confrontar uma menina inocente com uma realidade feminina a nível mundial ainda tão negra... Eu limitei-me a dizer que é um dia para nos lembrarmos que nós mulheres podemos fazer tudo o que quisermos, e não devemos deixar que alguém nos diga o contrário. Claro que isto me saiu da boca para fora sem pensar, felizmente, não me respondeu com um: “Ok, então da próxima vez que me disseres que tenho que ir lavar os dentes ou calçar as sapatilhas em vez dos sapatos eu não te dou ouvidos e faço o que quiser!!” Ahaha!!

Bom, claro que percebi que a devo instruir, aos poucos, que a realidade dela é muito diferente da realidade de meninas de outros países, que são obrigadas a casar muito antes dos 18 anos. Que ainda há demasiados países onde os maridos podem legalmente proibir as mulheres de trabalhar! Que mesmo no nosso país há desigualdades a vários níveis. Mas sobretudo dar-lhe ferramentas de defesa. E isso minhas amigas deixa-me as pernas bambas. Como ensinamos as nossas meninas a defenderem-se em cenários que nem queremos imaginar. Ou como dotá-las de autoconfiança e amor próprio num mundo ainda tão cruel? 
Claro que acho estes princípios tão válidos na educação da minha filha como na educação do meu filho. Mas o que ainda assisto é que a mulher tem redobradas dificuldades para conseguir provar que pode dirigir uma empresa, uma freguesia, uma câmara ou mesmo um país. Porque é que ainda é tão difícil assumir que podemos ser tão boas ou melhores a desempenhar determinados cargos? E já agora com salário igual!

Sabem, acho que enquanto houver uma mulher a apontar o dedo a outra em vez de lhe estender a mão para a ajudar a erguer-se, muito caminho há a fazer...

Passei o dia a pensar nisto. E a ler*. E a ouvir**. 
Se nos sentimos impotentes quanto às atrocidades e injustiças que ainda acontecem pelo mundo, na verdade podemos fazer sempre algo. Podemos e devemos continuar a falar, instruir e discutir o tema da igualdade. Dentro e fora do género masculino e feminino. 

Felizmente, o mundo tem mudado, lentamente é certo, mas vamos desbravando e conquistando o que deveria ser de direito, enquanto, tão simplesmente, por todos sermos apenas e só humanos. 


Um feliz dia a todas <3

*Excelente artigo, de Paula Cosme Pinto 

**Video maravilhoso onde se mostra às crianças a desigualdade salarial, que ainda existe.


Amãezónia*, eu me confesso!



Ilustração de Rita M. Pereira, da amãezónia



Não sou uma mãe perfeita. E na boa da verdade é bom que assim seja, ensino já aos meus filhos que todos cometemos erros e o importante é perceber o que fizemos mal, pedir desculpa e tentar fazer diferente na próxima vez.

Se os dias das mães de há 100, 50, 30 anos não eram fáceis, olhem que nos dias de hoje, os dias das mães modernas também não são menos difíceis. Claro que, quando imagino a minha avó, com os seus 5 filhos atrás, a cultivar batatas, cozer o pão, tratar dos animais e a ir lavar a roupa à fonte, tendo a sentir-me muito palerma em me queixar das minhas tarefas domésticas, claro! Mas por outro lado, atualmente, somos muito mais que donas de casa (e ainda bem!), temos milhares de outras preocupações a encher a nossa cabeça que esgotam a nossa energia.

Eu quero ser tanta coisa além de mãe. Quero continuar a ser a mulher, a amiga, a filha. A criadora da Si Atelier, a paixão que me “rouba” tantas horas mas que eu quero muito, muito fazer crescer. A consultora Mary Kay, que se apaixonou por ensinar beleza, onde enche o coração de gratidão. Quero continuar a ser a Sílvia, a Sissi, sonhadora, generosa e bem disposta, apesar de muitos dias me sentir tão engolida pelo stress do dia a dia que até me esqueço de quem sou. Também já tiveram vontade de fugir uns dias numa viagem assim sozinha, num destino longínquo para se reencontrarem? Eu já!

Os índios acabam de acordar. Eu, tento terminar este texto numa selva com dois macaquinhos aos pulos à minha volta.

Confesso que às vezes me apetecia rifar estes dois índios, mas a verdade é que: claro que não me imagino sem os seus abraços e beijos doces, sem as birras e noites mal dormidas (ah! espera sem esta vivia bem). Não me imagino sem esta responsabilidade de lhes dar o melhor, de crescer todos os dias com eles um bocadinho, sem me esquecer de mim, porque percebi (depois de muitas horas e dias de culpa) que se eu estiver bem eles vão estar melhor.

Um feliz dia da mãe.


*o site de duas mães cheias de garra, giras e com muita pinta, a Rita e a Diana que conseguem todos os dias colocar em palavras e em imagens tudo aquilo que às vezes queremos desabafar e não sabemos como. A amãezonia, para mães imperfeitas. Deliciem-se!

VENCEDORA | GIVEAWAY | Si Atelier e Mary Kay


E a vencedora do primeiro passatempo do Sissi the Bee foi:

#20 - Vera Andrade

Parabéns à vencedora! Vai receber em breve uns brincos da nova coleção Switch me da Si Atelier e uma fragrância masculina da Mary Kay.

   Muito obrigada a todas as participantes, este será o primeiro passatempo de muitos, certamente.









Acreditam em contos de fadas?


Acreditam em contos de fadas e amor eterno?
Adoram ver filmes românticos, de lenço em punho?
Sonham com o príncipe encantado?
Já o encontraram? (Ou estão a transformar o vosso sapo num príncipe. Ahahah!)

Eu confesso, sempre fui sonhadora! Mas não me lembro de ser daquelas miúdas que sonhavam em ser mães, casadas e com muitos filhos. Até era daquelas que pensava que iria adotar uma criança tal era o pânico da imagem de um parto. Anos mais tarde, quando começaram a nascer os bebés de amigos percebi que não tinha grande jeito para pegar num bebé. Era mesmo desajeitada com aqueles seres pequeninos, num segundo desatavam aos berros, e eu ficava ainda mais em pânico! Achei que não tinha mesmo jeito para a coisa e que o melhor era ficar para tia. A vida foi acontecendo, e encarregou-se de me mostrar que estava enganada (ainda bem!).

Sou casada, tenho uma filha de 5 anos e um filho de 2 anos. Se me dissessem aos 20 anos que esta seria a minha realidade aos 34 eu diria que só podiam estar loucos. Mas é tão bom quando a vida nos presenteia assim. Eu agradeço muito! Mesmo! Todos os dias! (sim! mesmo nesses dias em que o cansaço se apodera das nossa entranhas.)

Sabem, acho que sonho ainda mais agora do que aos 20 anos (será possível?).
Quero envelhecer numa casa com um grande janelão com vista para o mar (com um cavalete sempre montado, pinceis e tintas sempre prontas a usar), uma lareira, um cheirinho a bolo saído do forno, um bando de netos e o meu príncipe velhote ali junto a mim. O meu homem, que me ajuda a crescer, crescendo comigo também, que me ajuda a superar os medos, dores, receios, sempre ali. O meu homem, que me apoia nos meus projetos, nas minhas loucuras, que me ampara nas quedas. O meu homem, que me faz rir desde o primeiro dia! Acredito que caminharemos juntos nesta aventura da vida, até ao fim, assim o queiramos. Eu quero e sei que tu também!

Viva o amor!

Feliz dia de S. Valentim!

foto de Ricardo Graça

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